Falar de compliance tem se tornado recorrente nas empresas, especialmente naquelas que estão ligadas ao Poder Público. Nos últimos anos, não há quem não tenha sido impactado pelas responsabilidades deste projeto. Mesmo assim, algumas dúvidas ainda permeiam sobre o verdadeiro papel do compliance em relação aos demais segmentos de controle interno.
No blog de hoje, explicaremos como você pode utilizá-lo para manter uma gestão mais saudável e livre de imprevistos, identificando novas oportunidades para o seu negócio.
O termo compliance vem do verbo inglês to comply e significa “estar em conformidade com”. Diz respeito ao cumprimento dos deveres que a empresa precisa seguir para estar de acordo com a legislação, enquadrada nos princípios éticos e pressupostos pelo Direito.
Ele funciona como um guia de ações que serão colocadas em prática para garantir transparência e unidade nas atividades. Neste ponto, todos as iniciativas devem seguir o Código de Conduta da companhia.
O compliance ganhou força após a aprovação da Lei n° 12.846/13, conhecida como Lei Anticorrupção. As empresas adotam esse recurso para modernizar seu setor de informações e obter maior segurança no controle de dados. Por este motivo, a prática também vem crescendo com a implementação da Lei nº 13.709/2018, Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Para instaurá-lo, comece mapeando os riscos inerentes aos seus processos de trabalho em todas as áreas da organização. A partir daí, elabore um código de conduta que seja simples e objetivo, de fácil entendimento entre os colaboradores. Depois, é hora de criar as políticas internas e procedimentos. Passo seguinte, é fundamental realizar um treinamento para comunicar a todos sobre os padrões que foram estabelecidos, reforçando que seguir as normas da instituição é essencial para a preservação e crescimento do negócio.
Lembramos que é importante disponibilizar um canal de comunicação para que colaboradores e até terceiros possam denunciar a ocorrência de práticas contrárias à visão da empresa, ou mesmo propor melhorias.
Os resultados do projeto devem ser comparados e revisados a partir de uma análise periódica. Através deste movimento, as estratégias internas podem ser mensuradas e adaptadas, assim como os riscos e conflitos.
Aqui estão algumas mudanças que podem ser vistas na prática após a implantação de um programa de compliance efetivo:
Resultados mais assertivos
O programa é responsável por transformar a cultura da empresa. Por isso, ele reduz o índice de fraudes e ilegalidades, bem como os riscos de sofrer sanções legais, multas e prejuízos financeiros.
Destaque frente à concorrência
O compliance implica na reputação da empresa, sendo uma importante etapa para colocar sua organização como um negócio moderno e atrativo.
Os empresários que adotam o programa se mostram preocupados com a experiência de clientes e funcionários, item que conta muito para o fechamento de contratos e vendas.
Crescimento da produtividade
A postura adotada pela empresa também reflete na produtividade. Os métodos melhoram o rendimento dos colaboradores e permitem que a equipe se sinta mais confiante para realizar o trabalho, contribuindo para a valorização da boa conduta nos negócios.
Talvez você ainda esteja se perguntando qual a diferença entre o compliance e uma auditoria comum. A resposta, de forma bem sucinta, é que o compliance atinge a empresa de forma geral, enquanto a auditoria se concentra em um problema por determinado tempo, atuando de forma isolada e esporádica.
Hoje em dia, adotar o compliance não é mais questão de ter um serviço complementar. Ele é essencial para as empresas que desejam se colocar em primeiro lugar no atendimento.
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